quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Auxílio-doença para dependentes aumenta: quem paga a conta?

Em cinco anos o INSS triplicou o número de concessões de auxílio-doença para dependentes químicos.
O reconhecimento da drogadição como doença e do adicto como doente é uma aceitação global, que tem fundamento nas resoluções da Organização Mundial de Saúde.
O benefício para esse público é quase tão questionado quanto o auxílio-reclusão. Parte da opinião pública acredita estar custeando um benefício para pessoas que fizeram escolhas pessoais erradas e que deveriam arcar com as próprias consequências.
Se esse for o raciocínio, contudo, poderíamos pensar também que alguém com pressão alta ou diabetes também não poderia custear seu tratamento às expensas dos cofres públicos, haja visto que foram responsáveis pelo seu atual estado.
Fica o questionamento: o dependente, o obeso mórbido ou mesmo diabéticos são responsáveis pelas próprias consequências ou são doentes em contingência social e necessitam do seguro social?

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