O motorista Marcos Aparecido Valério, 42 anos, diz ter um problema de saúde crônico que o impede de continuar trabalhando.
Porém, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não quer liberar um auxílio-doença.
Em 1996, ele descobriu ter a doença de Crohn, que ataca o intestino.
Por isso, removeu cerca de 30 centímetros do órgão.
Valério ficou recebendo o auxílio-doença por mais de dez anos, quando o INSS cortou o benefício.
"Desde 2007 não recebo mais nada", reclama.
Ele já passou por diversas perícias depois que o INSS cessou o benefício, mas sempre teve seus pedidos negados.
O INSS, por meio de sua assessoria de imprensa, confirma as negativas.
"Em janeiro de 2008, o segurado requereu novo auxílio administrativamente, que foi negado porque não persistia a incapacidade para o trabalho."
Quando o posto não concede o benefício, mas o segurado acredita ter o direito, é possível buscar a Justiça.
Lá, será preciso apresentar provas recentes que comprovem o estado de saúde e a incapacidade para o trabalho, como exames, laudos e receitas médicas.
O juiz irá nomear um perito para avaliar o estado de saúde do segurado e verificar se o auxílio é devido.
Fonte: Agora São Paulo
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